Há uma densidade anuviante na urgência e no peso que se impõem sobre o fazer contemporâneo, como se a saída fosse sempre através de um "exercer". Acatamos a assertividade, discursiva e imagética, como forma de aplacar o desconhecido e nos fazer menos vulneráveis. Mas logo ao lado, em muitas proximidades invisíveis e silenciosas, outros percursos entregam ao abstrato possíveis formas de sobrevivência. Aqui nos deixamos tomar por tais ensejos, sem negligenciar a vibração histórica dos meios (da pintura, da escultura, da performance). 

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Existe uma repetição e um retorno na esfera política e estética, ciclos aos quais nos deixamos acomodar da micro a macro escala. Voltam coisas em demasia. Mas há uma circularidade aberta, uma viabilidade de mutação de ritos, espaços e processos, que investigamos aqui.