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ngua Nua

Casa Z42 is located in the Cosme Velho neighborhood, a few meters from the train station in the direction of Cristo Redentor. The house of eclectic architecture from the 1930s, houses nine studios for artists, Galeria Z with five exhibition halls, in addition to the auditorium, garage (multipurpose space) and an open-air space with an attached stage. In order to create a living body, where art breathes and is constantly disseminated, Z42 operates in the contemporary art scene in its various interdisciplinary and transversal aspects, by contemplating in its spaces the various existing contemporary artistic languages ​​and its conceptual developments.

Its 1,500 m2 is filled with fullness by contemporary art through experiments, courses, workshops, seminars, lectures, gastronomy, cinema, theater and exhibitions. Inserted in the cultural circuit of the city of Rio de Janeiro, house Z42 seeks, through its activities, to interact with the public and provide diverse experiences.

 

The house is open to the public for free visitation. Opening hours: Monday to Friday from 12h to 17h.

A partir de uma pesquisa sobre cartazes de filmes pornôs das décadas de 1970 e 1980 Caroline Valansi desarticula e rearticula questões e tabus sobre a sexualidade. Presente já há muito em sua pesquisa artística essas rearticulações se dão, em Língua Nua, através de recortes e remontagens que criam brechas e fendas para enxergar através do explícito do sexo. O jogo de palavras nos anagramas: Sexo Explícito e Sexo Lícito constroem essa ideia de um sexo que seja livre, com a presença de corpos que, ao serem remodelados pela ação da artista nos cartazes, se conectam aos não identificados com a norma e o padrão da pornografia. O nome Língua Nua, achado da palavra nua dentro da palavra língua, desenha ao mesmo tempo um encontro molhado desse órgão comum a todos os corpos, com sua função tanto de elemento de prazer, como sua relação com a fala e a linguagem, tanto nos sons que aparecem no trabalho Corpo Transante, quanto nas películas, montadas como linguetas, que escorrem misturando imagens de um passado que projeta expectativas, tabus, desejos e repressões que os corpos presentes podem ressignificar ao tentar remontar e reconectar os espaços vazios criados nos cortes, protuberâncias e buracos na linguagem nua do sexo.

Sobre a exposição

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